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Postado por: Matheus janeiro 12, 2014


....Ao pisar do lado de fora, um grande estrondo veio do quarto da rainha, uma fumaça negra brotava das janelas de seus aposentos.
John correu...

John avançou para a direção de Rivenluth. Ao atravessar o portão principal, percebeu que a formação nebulosa ao redor do topo da torre do mar havia crescido. Apesar disso seguiu em direção ao portão da rainha e o atravessou, correndo. Antes que pudesse ver o que estava acontecendo, uma voz alta e ligeiramente grave ecoou:
- Suraksa silda. – Disse Selena, cuja voz soou mais altiva e imperativa do que nunca.
Um vento forte arremessou John no portão da rainha, um baque surdo o fez virar-se e ver o que estava acontecendo. Selena estava em frente à porta da torre da rainha, com as mãos esticadas para frente.
De suas mãos, surgiam redemoinhos de vento que formavam uma parede em torno de sua torre. O muro de vento impedia a aproximação de várias criaturas semelhantes a grandes lobos cinzentos de aparência magra e faminta. Seus pelos eram permeados pelo brilho roxo proveniente da pele do animal. Estavam rosnando na direção dos guardas que protegiam a rainha.
- Selena!! – Gritou John.
- John, não se preocupe comigo! Corra e consiga o ingrediente que falta, saia logo daqui, antes que seja tarde.
Uma das criaturas mexeu sua orelha grande e pontuda voltou-se para Hawk deu um rosnado, mostrando dentes que pareciam agulhas e avançou.
John puxou suas armas e preparou-se para o choque.
A criatura saltou, investindo contra John.
Antes que a criatura pudesse atingir John um cavalo acertou o dorso do cão yeth, que soltou um choro semelhante ao de um cachorro.
O restante da matilha virou-se ao ouvir  o choro de seu companheiro.
- Vamos, pegue seu cavalo! Abram os portões! – Exclamou Marcos.
Num salto ágil, John subiu num dos 3 cavalos que estavam preparados para montaria. Cavalgaram em direção a saída. Flechas silvavam o ar, tentando acertar os cães das sombras.
Seguiram em direção ao portão principal. Marcos estava carregando o outro cavalo.
O portão se abriu rapidamente. Do lado de fora estava Cornelius, devidamente vestido como mago, empunhando um cajado.
Estavam cavalgando em alta velocidade, porém os cães conseguiam uma aproximação. Cornelius arregalou os olhos assustado.
- C-c-cã-cães yeth!!! – Gritou o aprendiz de mago.
- Pegue seu cavalo, rápido! – Gritou Marcos.
Cornelius se perguntou como ele faria isso com os cavalos em movimento. Porém não tinha muita escolha, a não ser tentar (ou ser atacado por uma matilha de cães famintos).
O mago segurou como nunca nas rédeas do animal e saltou. Num movimento arqueado ele tentou subir confiante. Porém não conseguiu se estabilizar e passou direto. Segurou-se firmemente no pescoço do animal e seguiu de lado, quase caindo.
O Cornelius estava buscando o estribo com o pé, para tentar se estabilizar. Um cão mais ousado aproximou-se do mago desequilibrado e tentou uma investida, para mordê-lo.
Por sorte o pé que buscava o estribo encontrou a cabeça do cão. O chute foi suficiente para impulsionar o mago para cima do cavalo e se estabilizar.
- Para o portão do Mar! – Gritou John.
Cavalgaram em direção a saída principal da cidade. Um grande portão fortificado, com pilares e mármore e gigantescas estátuas dos gêmeos fundadores de Ironin. As estátuas estavam saudando-se com espadas ao alto, mostrando o caminho pelo qual deveríamos avançar.
A matilha aproximava-se .
- D-d-droga! – Disse Cornelius.
Um dos cães pulou tentando morder o cavalo, o aprendiz rebateu o cão com seu cajado.
Outros cães se aproximavam também.
- Faça alguma coisa, seu projeto de mago! – Disse Marcos.
O rosto de Cornelius se enrobusteceu e tornou-se sério.
O aprendiz ergueu seu cajado.
O ar tornou-se úmido, pequenas gotas de água foram se juntando na ponta do cajado do mago, formando uma esfera cada vez maior.
- Voda Dzid. – Os olhos de Cornelius emitiram um brilho azul-escuro, assim como seu cajado.
A esfera de água deixou o cajado e por um segundo pairou no ar. Tornou-se então um feixe espesso de água e subitamente começou a cair, como uma cachoeira. Os cães perderam o rumo e equilíbrio ao passar pela queda d’água e embolaram-se no chão, permitindo aos 3 se afastarem.
Não houve muito tempo para comemorações, logo à frente o portão do mar aproximava-se.
Uma silhueta humana aguardava calmamente do lado de fora da saída.
Os 3 cavaleiros ficaram apreensivos e prepararam-se para a batalha.
A medida que aproximavam-se a silhueta foi ganhando forma, parecendo cada vez mais alta. A pele das mãos era branca, quase transparente. Vestia uma longa túnica preta, uma balaclava de um metal escuro e uma máscara branca em forma de um rosto humano. Um brilho branco-azulado emanava por entre os olhos da máscara.
Quando estavam próximos a criatura, ela estendeu os braços, com as mãos espalmadas
- Tydaq Arkhan Berhenti. – disse a criatura.
Imediatamente os cavalos pararam e começaram a empinar, os três caíram.


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